quinta-feira, 21 de junho de 2007

Agradecimentos

Apresentamos nosso trabalho e artefato na quarta-feira (20/06/2007).
Concluimos o trabalho dentro do tempo previsto e definido no cronograma!!!
Foi muito gratificante para todo o grupo a realização deste trabalho!!!

Agradecemos ao Prof. Dr. Paulo Cezar Santos Ventura,
por nos ter acolhido e acreditado nesse projeto.
Agradecemos por sua amizade, orientação e apoio,
tão imprescindíveis e constantes.
Muito obrigado pela disponibilidade e paciência,
por cada encontro fortalecedor.



quarta-feira, 13 de junho de 2007

Charge

"A charge é uma espécie de crônica humorística. Tem o caráter de crítica, provocando o hilário, cujo efeito é conseguido por meio do exagero. O chargista utiliza o humor para buscar o que está por trás dos fatos e personagens de que se trata. Ele afirma e nega ao mesmo tempo, obrigando o leitor a refletir sobre fatos
e personagens do mundo atual, a interagir com uma intertextualidade. Porém, o leitor tem que estar bem informado acerca do tema abordado, para que possa compreender e captar seu teor crítico, pois, na charge está focalizada e sintetizada uma "certa" realidade".

SILVA, Daniele B. M. A charge em sala de aula. Cadernos do Congresso Nacional. de Lingüística e Filologia (CNLF), São Paulo, v.IX, n.5, ago. 2005. Disponível em: . Acesso em: 11 maio 2007.

domingo, 10 de junho de 2007

Apresentação

ESTAMOS TRABALHANDO NA APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO TÉCNICO E DO ARTEFATO!!!

“[...] o profissional competente atua refletindo na ação, criando uma nova realidade, experimentando, corrigindo e inventando através do diálogo que estabelece com essa mesma realidade.” (PÉREZ GÓMEZ, 1995, p.110)

PÉREZ GÓMEZ, Angel. La escuela, encrucijada de culturas. Revista Investigacion em la Escuela. Málaga. n. 26, 1995.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Atividades da Semana

AÇÕES PREVISTAS PARA ESTA SEMANA:

  • Formatação do relatório técnico
  • Criação da apresentação

AÇÕES REALIZADAS DURANTE A SEMANA:

  • Finalização da análise e discussão dos dados da entrevista
  • Construção do artefato

domingo, 3 de junho de 2007

Artefato

Nossa 1ª Tirinha está pronta!!! Aguardem a apresentação!!!


sexta-feira, 1 de junho de 2007

Afetividade

As exigências cognitivas para a aprendizagem são tão importantes como as exigências afetivas. Para Jodelet (2001) as representações são frutos da interação entre indivíduos, integrados em determinadas culturas que, ao mesmo tempo, constróem e produzem uma história individual e também produzem uma história social. Na relação professor-aluno está implicada a noção de sujeito social, o que reafirma que a capacidade cognitiva e a motivação dos sentimentos e afetividades envolvem o espaço de relacionamento entre os sujeitos. Este conceito de relação entre sujeitos, está pautado na teoria dialética de que os sujeitos inerferem com sua história, sua ideologia e sua prática na construção, não apenas do conhecimento, mas na capacidade de mudança da realidade onde estão inseridos. Segundo D’Ambrosio (1990) é necessário relacionar o processo de ensino matemático com questões mais complexas do aprender. Segundo o autor, o conhecimento manifesta-se de uma maneira holística e os diferentes grupos culturais conhecem, entendem e explicam seus mundos utilizando a matemática, manejando e interferindo em suas realidades.


JODELET, D. (Org.) As representações sociais. Rio de Janeiro: Ed. Uerj, 2001.
D’AMBROSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a modernidade. São Paulo: Ática, 1990.

quarta-feira, 30 de maio de 2007

Atividades da Semana

AÇÕES PREVISTAS PARA ESTA SEMANA:
  • Refinamento e finalização da construção do artefato
  • Finalização da análise e discussão dos dados da entrevista

AÇÕES REALIZADAS DURANTE A SEMANA:

  • Categorização dos dados da entrevista
  • Análise e discussão desses dados

terça-feira, 29 de maio de 2007

Pensamento Francês

Eu diria que os educadores são como as velhas árvores. Possuem uma face, um nome, uma "história" a ser contada. Habitam um mundo em que o que vale é a relação que os liga aos alunos, sendo que cada aluno é uma "entidade" sui generis, portador de um nome, também de uma "história", sofrendo tristezas e alimentando esperanças. E a educação é algo para acontecer nesse espaço invisível e denso, que se estabelece a dois. Espaço artesanal.


Maurice Blanchot, Le paradoxe d'autre, Les Temps Modernes
Junho de 1946, p. 1580

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Discussão

Moscovici, dentre outros teóricos, destaca que o homem não absorve os conteúdos tais quais lhe são repassados. Ao contrário, segundo ele, os sujeitos os reformulam quando com eles se deparam. Essa reformulação ocorre principalmente devido ao fato de o indivíduo ser ativo e não meramente passivo diante do mundo. Ele pode às vezes simplesmente reproduzir os significados recebidos, mas em outras, a apropriação que faz da realidade passa por um processo de reorganização dos significados que lhes foram fornecidos. Uma das maneiras do indivíduo se apropriar dos aspectos da realidade seria via representação social, compreendida como “uma forma de conhecimento elaborado e compartilhado, tendo uma perspectiva prática e concorrendo para a construção de uma realidade comum a um conjunto social” (MOSCOVICI, 1978).

Segundo Jodelet (1986) é a representação social desenvolvida no próprio processo de interação social, particularmente, naquelas situação relativas à difusão dos conhecimentos artísticos e científicos. De acordo com o autor, as representações sociais poderiam ser consideradas, num sentido mais amplo, como uma forma de pensamento social, da mesma forma que esse pode ainda ser concebido como a realidade que é formulada pelos sujeitos dos diversos segmentos de uma sociedade. São esses significados compartilhados que possibilitam a construção de perspectivas comuns.

Segundo Chacón (2003) tanto os professores como os alunos possuem visões próprias sobre a matemática e seu ensino, e que esses conhecimentos subjetivos podem acarretar um obstáculo a respeito de mudanças. Se o professor se permitir práticas de ensino diferentes, poderá encontrar resistência por parte dos alunos, já que estes podem deter algumas crenças sobre como deve ser a aprendizagem da matemática. Sob este aspecto poderão manifestar reações emocionais negativas. O professor deverá ajudar os alunos a saírem deste estado de bloqueio a partir de atividades matemáticas compreensíveis e relacionadas com a sua realidade. Tanto as exigências cognitivas quanto às afetivas são importantes para a aprendizagem.

Para Jodelet (2001) as representações são frutos da interação entre indivíduos, integrados em determinadas culturas que, ao mesmo tempo, constroem e produzem uma história individual e também produzem uma história social. Dessa forma, a maneira como os amigos, os familiares, os meios de comunicação social e a própria escola, concebem a matemática (valorizando-a mais ou menos, considerando-a mais ou menos difícil, mais ou menos útil, mais ou menos interessante, etc.) contribui, conjuntamente com os dados da sua experiência individual, para a forma como o indivíduo vai construindo a sua representação da matemática.


CHACÓN, M. I. G. Matemática Emocional: os afetos na aprendizagem matemática. Porto Alegre: Artmed, 2003.
JODELET, D. La representación social: fenômenos, concepto y teoria. In: MOSCOVICI, S. (org). Psicologia Social. Barcelona: Pidós, 1986, v.1. p. 469-494.
JODELET, D. (org.) As representações sociais. Rio de Janeiro: Ed. Uerj, 2001.
MOSCOVICI, S. A representação social da psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.


quinta-feira, 24 de maio de 2007

Atividades da Semana

AÇÕES PREVISTAS PARA ESTA SEMANA:
  • Categorização das informações da entrevista com os alunos
  • Contato com profissional do artefato
  • Início da montagem do relatório técnico

AÇÕES REALIZADAS DURANTE A SEMANA:

  • Transcrição dos dados da entrevista
  • Categorização das informações do estudo piloto
  • Elaboração do roteiro do artefato

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Metodologia

Nossa metodologia está baseada em MARIA INÊS GÓMEZ CHACÓN.

Para entender a importância da relação que se estabelece entre afetos – emoções, atitudes, crenças – e aprendizagem matemática, basta verificar que:

"Ao aprender matemática, o estudante recebe estímulos contínuos associados a ela – problemas, atuações do professor, mensagens sociais, etc. – que geram nele uma certa tensão. Diante desse estímulos reage emocionalmente de forma positiva ou negativa. Essa reação está condicionada por suas crenças sobre si mesmo e sobre a matemática. Se o indivíduo depara-se com situações similares repetidamente, produzindo o mesmo tipo de reações afetivas, então a ativação da reação emocional (satisfação, frustração, etc.) pode ser automatizada e se "solidificar" em atitudes. Essas atitudes e emoções influem nas crenças e colaboram para sua formação." (Chacón, 2003, p.23)

Esse caráter cíclico de ligação entre a aprendizagem e os afetos, ainda de acordo com Chacón (2003) deve ser entendido em seus vários aspectos:

1.Tomar consciência da atividade emocional durante a aprendizagem pode servir com um elemento de auto-regulação para o aprendiz: serve para aumentar a responsabilidade do aluno no planejamento, no controle da aprendizagem e na avaliação;

2.Observar as emoções, atitudes e crenças do aluno em relação à Matemática oferece indícios das experiências que teve como estudante, da perspectiva profissional do professor e da sensibilidade social do contexto em que o ensino se desenvolve;

3.Os conhecimentos subjetivos pertencentes às crenças dos professores se traduzem em sua maneira de ensinar, do mesmo modo que os pertencentes às crenças dos alunos se traduzem em bloqueios e resistências a alguns tipos de aprendizagem;

4. As exigências afetivas para a aprendizagem devem ser tão estudadas quanto as exigências cognitivas, pois a imagem que os alunos e os professores têm da matemática podem servir como referência para novas estratégias de ensino e como crítica para certos métodos.

CHACÓN, Inês M. G. Matemática Emocional: os afetos na aprendizagem matemática. Porto Alegre: Artmed, 2003.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Atividades da Semana

AÇÕES PREVISTAS PARA ESTA SEMANA:
  • Transcrição dos dados da entrevista
  • Categorização dos dados transcritos

AÇÕES REALIZADAS DURANTE A SEMANA:

  • Entrevista com os alunos do 3º ano do ensino médio

Estudo Piloto

Segue abaixo trechos da entrevista piloto realizada:

"... agora no ensino médio que comecei a gostar de matemática, pq a matemática não é uma coisa que você consegue ler em casa e aprender, às vezes só um professor te instruindo você consegue aprender... a matemática precisa disso... eu ficava com raiva de pegar a matéria em casa e não conseguia aprender (...) tô lendo mas não estou entendendo nada ..."

"Tem professor que consegue chamar a atenção do aluno para a matéria, chega na sala todo mundo presta atenção e tem professor que chega na sala e todo mundo tá disperso, não tem aquele método de ensino que chama o aluno para prestar a atenção na aula ..."

"... parece que o professor tem uma química com o aluno, não sei, sabe, mas tem professor que só a maneira de falar, a linguagem (...) quando ele usa com o aluno consegue chamar a atenção, não quero dizer linguagem de jovem até porque o professor tem uma linguagem mais formal ..."

"... um professor que chega, pega, vai fundo na matéria, tira as dúvidas detalhadas, é objetivo, é um bom professor ..."

"... conversa, comentários, a gente dispersa e presta atenção ..."

"... não sei te responder porque tenho dificuldade em matemática ... mas tenho dificuldade ..."

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Refino do Projeto de Trabalho

PROBLEMA:
Diante da realidade do insucesso que tem sido relatado com relação ao processo ensino e aprendizagem da Matemática, percebe-se a necessidade de uma comunicação eficaz entre professores desse conteúdo e estudantes visando melhor desempenho educacional.

OBJETIVO GERAL:

Identificar e contribuir para minimizar o insucesso da comunicação entre professores e estudantes com relação à Matemática e, conseqüentemente o processo ensino-aprendizagem.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Identificar as representações sociais sobre a matemática entre estudantes do ensino médio de uma escola pública.


Identificar as representações sociais sobre a mediação do professor de matemática entre estudantes do ensino médio de uma escola pública.

Verificar se as representações estão relacionadas com o nível de identificação e afeto do professor pelo conteúdo ministrado.

Construção de uma charge como artefato facilitador da integração prática e subsídio para professores de Matemática, no sentido de estimular competências, capacidades emocionais e cognitivas dos discentes em escola pública de nível médio.

sábado, 12 de maio de 2007

Atividades da Semana

AÇÕES PREVISTAS PARA ESTA SEMANA:

  • Dimensionamento quanto à postura dos entrevistadores no universo de estudo
  • Refino do projeto de trabalho, com as reformulações necessárias: inclusão do objeto charge na introdução, justificativa e objetivo específico
  • Reestruturação do título
AÇÕES REALIZADAS DURANTE A SEMANA:

  • Realização do estudo piloto
  • Início do processo de elaboração da charge
  • Análise do projeto de trabalho juntamente com o orientador

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Era Digital!!!

“A charge precisa ser utilizada com critérios, de forma a responder ao investigador as questões propostas em suas reflexões, a fim de que contribua para o progesso do saber histórico, extraindo desta o seu potencial informativo, caso contrário ela apenas se consolida como mero apetrecho ilustrativo de uma obra. Reside aí o desafio proposto ao historiados quando se propõem a incorporar ao seu trabalho o estudo iconográfico” (KASSOY, 1989, p. 91).

KASSOY, B. Fotografia e história. São Paulo: Ática, 1989.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Conversas por Email...

Durante a semana, tivemos várias discussões a respeito do artefato e do estudo piloto!!!

“... para fazer esta entrevista é preciso “situar” o entrevistado quanto ao assunto, falar o motivo da pesquisa, na realidade direcionar quanto à temática que queremos abordar.”

“... devemos elaborar um roteiro, um parágrafo, para que nos sirva de guia, ou seja, para que todos os entrevistados tenham a mesma contextualização, a mesma explicação sobre o nosso trabalho.”

“... explicar e "direcionar" os alunos quanto à entrevista (não é questionário! Hehehehe!).”

“... o projeto amadureceu, devido à busca pela revisão de literatura. Acho isso bacana, pois é sinal de que estamos evoluindo ...”

"... relendo o projeto, adivinha o que ficou faltando??? No cronograma, a construção do artefato!!! Ninguém merece!!! rs rs"

“... senti falta de citarmos algo vinculado ao artefato no projeto, mas como o essencial estava lá, não me preocupei; certamente haverá algumas mudanças, o que é esperado para toda e qualquer avaliação inicial de projeto ...”

“... não devemos nos preocupar com a descrição do artefato no projeto e sim no relatório técnico, temos que definir a idéia pra ficar mais fácil na construção!!! rs”

sábado, 5 de maio de 2007

Para descontrair...

"... a representacao não é apenas esforço de formulação mais ou menos coerente de um saber, mas também interpretação de sentido ..." (HERZLICH, 1984).

Moita Lopes (2003) afirma que, ao se conceber a linguagem como discurso, deve se considerar que há sujeitos em um contexto de interação e, para discutir essa temática, deve se entender que todo discurso comporta, em seu conteúdo, as marcas identitárias de seus interlocutores.

"... representando-se uma coisa ou uma noção, não produzimos unicamente nossas próprias idéias e imagens: criamos e transmitimos um produto progressivamente elaborado em inúmeros lugares, segundo regras variadas ..." (MOSCOVICI, 2001).


HERZLICH, C. Médécine moderne et quête de sens: la maladie signifiant social. In: AUGÉ, M.; HERZLICH, C. (Org.). Le sens du mal, anthropologie, histoire, sociologie de la maladie. Paris: Archives Contemporaines, 1984.
MOITA LOPES, Luiz Paulo. Socioconstrucionismo: discurso e identidades sociais. In: MOITA LOPES, Luiz Paulo (Org.). Discursos e identidades. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2003.
MOSCOVICI, Serge. Das representações simbólicas às representações sociais. In JODELET, Denise (Org.). As representações sociais. EdUERJ, RJ: 2001. P.45-66.

Atividades da Semana

AÇÕES PREVISTAS PARA ESTA SEMANA:
  • Finalização do projeto de trabalho
  • Estudo piloto
  • Contato com terceiros para produção do artefato

AÇÕES REALIZADAS NESTA SEMANA:

  • Finalização da metodologia proposta
  • Escolha do universo de estudo
  • Perguntas a serem realizadas no estudo piloto

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Objetivos Refinados

OBJETIVO GERAL:

Investigar as representações sociais sobre a matemática entre estudantes do ensino médio de uma escola pública.

OBJETIVO ESPECÍFICO:

Identificar as representações sociais sobre a mediação dos professores de matemática entre estudantes do ensino médio de uma escola pública.

Verificar se as representações estão relacionadas com o nível de identificação e afeto do professor pelo conteúdo ministrado.

terça-feira, 1 de maio de 2007

Questões sobre a Metodologia

Durante a elaboração da metodologia, vários questionamentos foram levantados por e-mail. Principalmente em relação ao universo de estudo.

Discutimos sobre dois:

- escola regular pública

- mostra de profissões da UFMG


Algumas questões levantadas na escola regular:

"... muitas variáveis a serem consideradas: idade, local, classe social, competência intelecutal, habilidade ..."

"... carta de pesquisa (apresentação) que, por se tratar de alunos menores de 18 anos, deve ser assinada por responsável legal. O aluno deve ter a carta em mãos em tempo útil, hábil, antes da execução da nossa coleta de dados, para que o responsável possa dar o aval ..."

"... professor e aluno pertencentes ao mesmo contexto, o que poderá ser algo que poderemos utilizar como ponto de partida para discussões"

"... alunos com convívio social intenso, fato que apresentará as diferenças que queremos comentar"


Algumas questões levantadas na mostra de profissões:

"... sem carta de pesquisa, pois é uma feira, e a partir do momento que os pais permitiram que os filhos visitassem, qualquer intervenção ética poderá ser realizada"

"... amostra maior. Parâmetros como local, idade e renda não são necessários pois todos estarão no mesmo perfil, ou seja, alunos participantes da Mostra das Profissões da UFMG"

"... confronto dos dados levantados com que parâmetros, pois inicialmente iríamos fazer um paralelo entre professor e aluno"

"... como delimitaremos nossa amostra? Na UFMG existirá uma diversidade muito grande"

sábado, 28 de abril de 2007

Atividades da Semana

AÇÕES PREVISTAS PARA ESTA SEMANA:

  • Refinamento dos objetivos, da justificativa e da metodologia
  • Reestruturação do cronograma de trabalho

AÇÕES REALIZADAS NESTA SEMANA:

  • Redefinição dos objetivos e da justificativa, definição da metodologia (revisão da literatura, caracterização do universo de estudo, coleta de dados, ambiente de pesquisa, critérios de elegibilidade, estudo piloto, análise dos dados)

ANÁLISE SOBRE O CUMPRIMENTO DO CRONOGRAMA:

  • Tivemos algumas indefinições no início do projeto, o que não acarretou prejuízo no andamento do trabalho
  • Avaliação do grupo sobre o andamento do projeto: Consideramos que o andamento do projeto está satisfatório, pois estamos cumprindo as etapas do processo no tempo esperado

terça-feira, 24 de abril de 2007

Alguns Esclarecimentos...

Segundo Gómez Chacón (2003) há necessidade de mudanças nas relações afetivas do ensino da matemática, sobretudo pelo medo que muitos professores têm promovido no processo de sua aprendizagem. Tanto os professores como os alunos possuem visões próprias sobre a matemática e seu ensino, e esses conhecimentos subjetivos podem acarretar um obstáculo a respeito de mudanças. Se acaso o professor se permitir práticas de ensino diferentes, poderá encontrar resistência por parte dos alunos, já que estes podem deter algumas crenças sobre como deve ser a aprendizagem da matemática. Sob este aspecto, poderão manifestar reações emocionais negativas. O professor deverá ajudar os alunos a saírem deste estado de bloqueio a partir de atividades matemáticas compreensíveis e relacionadas com o cotidiano.

A prática do professor, por ser um trabalho criativo e intelectual, deve estar longe de um processo de alienação. O cotidiano do trabalho profissional do professor deveria estar permeado de muita ação reflexiva. Para desenvolver a postura reflexiva nos professores, não basta que os formadores adotem-na intuitivamente em seu próprio trabalho. Eles devem conectar esta intuição a uma análise do ofício de professor dos desafios da profissionalização e do papel da formação inicial e permanente na evolução do sistema educativo (PERRENOUD, 2002)

A educação matemática, na perspectiva da diversidade cultural, envolve o político, o social, o tecnológico. Ao tratar da aprendizagem de resolução de problemas, supõe dotar os alunos da capacidade de aprender a aprender, de encontrar por si mesmos respostas às perguntas que os inquietam ou que precisam responder. (POZO, 1998)



GÓMEZ CHACÓN, M. I. Matemática emocional: os afetos na aprendizagem matemática. Porto Alegre: Arted, 2003
PERRENOUD, F. A prática reflexiva no ofício do professor: profissionalização e razão pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2002.

POZO, J. I. E. A Solução de Problemas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Atividades da Semana

AÇÕES PREVISTAS PARA ESTA SEMANA:

  • Delineamento da metodologia (palavras e figuras matemáticas de 2º grau)
  • Cronograma e ações do projeto
  • Pesquisa sobre cognição e meta-cognição

terça-feira, 17 de abril de 2007

Fundamentação da Charge

Segundo Saliba (2002, p. 22) as representações humorísticas, nas suas inúmeras formas e procedimentos, forjam-se nos fluxos e refluxos da vida, nos tecidos sociais e históricos, de forma que essas atitudes humorísticas são vistas como partes indistintas dos processos cognitivos, pois partilham como o jogo, a arte e o inconsciente, o espaço indizível, do não-dito e até, do impensado. De forma que podemos entendê-las como um esforço de desmascarar o real, captar o indizível.

"O humor visual é campo que aparece frequentemente para o historiador como objeto digno de curiosidade, produto de prazer e fascínio pela “estranha” força de suas sínteses críticas sobre diferentes assuntos. [...]" (SILVA, 1990)


SALIBA, E. T. Raízes do riso. São Paulo: Cia das Letras, 2002.

SILVA, M. A. Caricata república. Zé do povo e o Brasil. São Paulo: Marco Zero, 1990.

Justificativa

Fragmentos da justificativa que está em fase final de desenvolvimento, necessitando apenas de pequenas lapidações.

(...) a intenção do professor tem por obstáculo imediato o trabalho de percepção, por parte dos estudantes, do conhecimento que se pretende ensinar, pois os operadores cognitivos próprios do trabalho de percepção alteram os significados comunicados.

(....) representações sociais são modalidades de conhecimento prático orientadas para a comunicação e para a compreensão contexto social, material e ideativo (...)

O trabalho educativo está, então, em auxiliar a apreensão do novo para o estudante como algo que permite rever o que ele representa(...)

Os professores e seus alunos constituem-se em grupos sociais que alcançam certas identidades por meio da representação que constituem e mantêm.

(...) dados do MEC mostram que o aumento do número de estudantes que abandonaram a escola foi maior no ensino médio, cursado por apenas 44% dos adolescentes.


Após esse período de trabalho, o pensamento do grupo se direciona para a metodologia a ser empregada na pesquisa. Aguardem novas postagens...

quinta-feira, 12 de abril de 2007

Quadrinho e Charge, afinal o que é?

Sendo propósito do grupo ter como artefato a produção de uma charge, torna-se relevante a conceitualização formal dos termos envonvidos na projeto de trabalho.


QUADRINHO
O conceito de quadrinho segundo D’Oliveira apud Cirne é uma narrativa gráfico-visual, impulsionada por sucessivos cortes onde esse espácio-temporal, será preenchido pelo imaginário do leitor. Rahde apud Klawa e Cohen salienta a necessidade que a história em quadrinhos seja entendida como um produto típico da cultura de massa ou especificamente da cultura jornalística.”

CHARGE
Segundo Riani apud Miani(2001) charge é “uma representação humorística, caricatural e de caráter político, satirizando um fato específico”, porém o mesmo autor cita Cagnin, e define chage como sendo um “desenho que se refere a fatos acontecidos em que agem pessoas reais, em geral conhecidas, com o propósito de denunciar, criticar e satirizar”

sexta-feira, 6 de abril de 2007

Atividades da Semana

AÇÕES PREVISTAS PARA ESTA SEMANA:

  • Elaboração da justificativa do projeto
  • Delinear a metodologia a ser empregada no estudo na proposta
  • Pesquisa bibliográfica

DETALHAMENTO INICIAL DA JUSTIFICATIVA:

Palavras chave da justificativa;
  • Representação social – Conceito Sociedade / comportamento
  • Interação e comunicação
  • Instituições de ensino médio
  • Elementos de mídia
  • “Educação Problematizadora”

Alteração no delineamento do Problema

Após discussões em sala de aula, alguns ajustes foram realizado nos ítem relacionados abaixo, o principal motivo desta alteração foi a restrição o universo de pesquisa

PROBLEMA: Necessidade de comunicação entre professores do conteúdo de matemática e alunos do ensino médio

OBJETIVO GERAL: Propor elementos de mídia que viabilizem uma comunicação eficiente professores do conteúdo de matemática e alunos do ensino médio

OBJETIVO ESPECÍFICO: Propiciar elementos vinculados a comunicação para que professores certifiquem-se quanto à importância da Representação Social, como condição para comunicação com os alunos.

quinta-feira, 29 de março de 2007

Atividades da Semana

  • Pesquisar diferença entre eficaz e eficiência

  • Tipos de elementos de mídia viáveis

  • Pesquisa bibliográfica

Mudança de Planos

Depois da aula de quarta-feira (27/03) constatamos que estávamos no caminho errado. A primeira impressão foi tratar a Representação Social como problema e não como solução!!!!
Depois de várias explicações, discussões e exemplos conseguimos encontrar nosso Problema, Objetivo Geral e Objetivo Específico.

PROBLEMA: Necessidade de comunicação entre professores e alunos do ensino médio.

OBJETIVO GERAL: Construir elementos de mídia que viabilizem uma comunicação eficaz.

OBJETIVO ESPECÍFICO: Propiciar elementos vinculados a comunicação para que alunos e professores certifiquem-se quanto a importância da Representação Social.

Estamos abertos a críticas!!!! Help!!!!

quarta-feira, 28 de março de 2007

Produção e direcionamento do Projeto de Trabalho

PROBLEMA: Como os valores sociais interferem na construção da produção cultural dos alunos do LACTEA.

OBJETIVO GERAL: Abordar as representações sociais atinentes a alunos do LACTEA por meio da interpretação gráfica.

OBJETIVO ESPECÍFICO: Categorizar os alunos participantes do LACTEA para decodificar as diferentes formas de interpretação de produções gráficas.

Definindo Representação Social

As Representações Sociais, segundo definição apresentada por Spink Apud Jodelet (1985), são modalidades de conhecimento prático orientadas para a comunicação e para a compreensão do contexto social, material e ideativo em que vivemos. São, conseqüentemente, formas de conhecimento que se manifestam como elementos cognitivos — imagens, conceitos, categorias, teorias —, mas que não se reduzem jamais aos componentes cognitivos. Sendo socialmente elaboradas e compartilhadas, contribuem para a construção de uma realidade comum, que possibilita a comunicação. Deste modo, as representações são, essencialmente, fenômenos sociais que, mesmo acessados a partir do seu conteúdo cognitivo, têm de ser entendidos a partir do seu contexto de produção. Ou seja, a partir das funções simbólicas e ideológicas a que servem e das formas de comunicação onde circulam.

Referência Bibliográfica:
SPINK, Mary Jane P., O conceito de representação social na abordagem psicossocial (São Paulo, São Paulo, Brasil). Caderno de Saúde Pública, Jul.Set. 1993, vol.9, no.3.

quinta-feira, 22 de março de 2007

Tempestade de Idéias

Informalidades adjacentes ao processo de elaboração/construção do projeto de trabalho.

Tempestade de idéias e a discussão de propostas, foi o campo de atuação antes da delimitação do PROBLEMA, OBJETIVO GERAL E ESPECÍFICO, sendo de grande relevância para o avanço do projeto de trabalho.

Segue alguns trechos das discussões (por e-mail) abordadas pelos integrantes do grupo.


"Temos que delinear o objeto, o objetivo, a metodologia, blábláblá... Hehehehe!!!!!! Temos que responder algumas questões metodológicas para que possamos traçar de modo legal"

"Imaginei em fazer um recorte, algum estudo de caso, sobre um projeto específico do LACTEA em ambientes distintos, e desses ambientes observar as diferentes conceitualizações/interações, inerentes as informações pré-existentes no grupo de pessoas em estudo. Que tal???"

"Pensei em deixar a cara do blog com cara de sociedade, comportamento, mudar o fundo pra ficar mais informal mesmo!!!"

"Quanto as charges gostei da idéia, vou procurar as figuras."

"Como teremos a parte do relatório pra fazer não é melhor ja montarmos essa parte e retirar pequenos trechos para o blog???"

"Li alguns artigos, pesquisei em alguns livros (aqueles que o Prof. Paulo mostrou)"

"Acho legal que inserirmos no blog, charges, desenhos, ilustrações, sei lá... Para que fique mais informal, o que vocês acham?!"

terça-feira, 13 de março de 2007

Informações Gerais

Mestrado em Educação Tecnológica - CEFET/MG 2007 - Primeiro semestre

Disciplina: O Laboratório Aberto de Ciência, Tecnologia e Arte: um ambiente de aprendizagem orientado a projetos.

Prof: Dr. Paulo Cezar Santos Ventura


Tema: Representação Social

Grupo:
  • Charlene Chaves
  • Daniela Machado
  • Kellen Almeida
  • Saulo Furletti